sexta-feira, 30 de julho de 2010

Paradoxo do Nosso Tempo / George Carlin


Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que lhe permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.
Por isso, valorize sua familia e as pessoas que estão ao seu lado, sempre!!!!!

Fiat e Usiminas entre as marcas de maior prestígio em Minas Gerais


O Estado de Minas publicou ontem um caderno especial que traz uma pesquisa inédita com um resultado que, digamos, não nos surpreendeu. Foi executada pelo Grupo Troiano de Branding e Ideia Comunicação Empresarial com mais de 3,3 mil entrevistados e funcionou assim: 45 marcas de empresas do estado foram apresentadas e avaliadas de acordo com os seis atributos abaixo.
1. Qualidade dos produtos e serviços;
2. Responsabilidade social e ambiental;
3. Admiração e confiança;
4. Capacidade inovadora;
5. Ambiente de trabalho;
6. História e evolução.
Ficamos orgulhosos de ver que dois dos clientes da Tom figuram, respectivamente, em primeiro e terceiro lugares: Fiat e Usiminas. Parabéns a todos!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Novas embalagens recicláveis - Coca-Cola

Circula na Coca-Cola o projeto de uma nova embalagem ecológica para seus produtos. Além de trazerem um layout totalmente inovador, as novas embalagens foram pensadas a partir dos três “R” Reciclar, Reduzir e Reutilizar.

Feitas a partir da mistura de papel e Pet, as novas embalagens da Coca-Cola Company são totalmente recicláveis sem descartar o apelo estético desenvolvido pela empresa. Isso prova que os produtos sustentáveis não precisam ser rústicos para serem recicláveis, e que devem possuir design moderno para atrair a atenção dos consumidores.

As novas embalagens da Coca-Cola possuem um sistema inovador de estocagem ocupando menos espaço em gôndolase containers. Isso reflete também na hora de reciclar o produto, após o uso basta empurrar as extremidades da embalagem com as mãos para comprimi-la, reduzindo ainda mais o seu tamanho.

As novas embalagens ainda não possuem data para lançamento, mas a preocupação com o meio ambiente e com a sustentabilidade está cada vez mais presente nas grandes corporações. Torcemos para que outras empresas sigam esses exemplos a fim de abraçarem a causa da sustentabilidade.
Fonte: http://www.tompromocional.com.br/blog/

Volvo tem a maior vergonha de sua vida, com sistema anti-colisão que não funciona em apresentação


O maior pesadelo que uma fabricante automotiva pode ter. Apresentar um sistema que deveria ser inovador para a imprensa mundial e o tal sistema não funcionar, fazendo com que o Volvo S60 batesse na traseira de uma carreta.
O que aconteceu foi o seguinte. A Volvo chamou dezenas de jornalistas para mostrar seu novo sistema Collision Warning with Auto Brake, que faria com que um Volvo S60 lançado a 35 km/h identificasse a carreta e brecasse sozinho. Mas isso não aconteceu.
O sistema não funcionou e o sedã novinho em folha bateu na frente de todas as câmeras possíveis. A marca diz que o sistema funciona normalmente, e que na verdade o carro em questão tinha um problema na bateria, fazendo com que ele não funcionasse naquela hora.
A sorte é que o carro não tinha um motorista de verdade, e sim apenas um boneco. Ah sim, a Volvo também falou que se um humano estivesse no volante, ele teria freado a tempo.
Veja o vídeo: http://migre.me/DwQk

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Tatuando Legos

Mostrar como a caneta Pilot Pen possui um traço finíssimo. Era isso que a agência Grey devia mostrar em sua nova campanha de uma forma diferente. Parece que ela conseguiu.
Veja abaixo a ideia brilhante (e bem detalhista) desenvolvida pelos criativos espanhóis:






Agência: Grey, Barcelona, Espanha
Diretores de arte: Jose Miguel Tortajada, Oscar Amodia, Dani Páez
Redatores: Jürgen Krieger, Joan Mas, Luke Sholer
Fotógrafo: Gonzalo Puertas
Ilustradores: Diogo Dutra, Malen Feliz

A eleição da mídia social

Depois de Barack Obama, partidos sonham repetir sucesso na internet registrado nos EUA. A expectativa não é obter altas doações - como ocorreu entre os norte-americanos -, mas medir desempenho pelas redes como Twitter, influenciar indecisos e conquistar eleitores jovens

A internet é a menina dos olhos dos partidos políticos. Ao menos nestes dias em que a propaganda eleitoral com a permissão de comícios ainda está vetada - a data para seu início é 6 de julho. Não é à toa, portanto, que escritórios de advocacia especializados em direito digital estão vivendo momentos intensos ultimamente, com muita solicitação de trabalhos de consultoria e orientação por parte das legendas e de agências de marketing político.
Mas especialistas acreditam que, mesmo com a liberação da campanha eleitoral na TV e no rádio (o que acontecerá a partir de 17 de agosto), o digital ainda ocupará um bom espaço na estratégia dos partidos. Um dos fatores que alimenta esse posicionamento é o sucesso de Barack Obama na eleição presidencial dos Estados Unidos.
Cerca de um ano atrás, a estratégia do então candidato democrata para cativar eleitores era uma das apostas para o Festival de Cannes de Publicidade. Prova disso é que o case entrou para a 23ª edição do Cannes Predictions, a lista de candidatos a Leões feita pela rede Leo Burnett. E, no final, saiu ganhadora, levando para a equipe do atual presidente os Grand Prix de Titanium e de Integrated, justamente os mais cobiçados.
Por aqui, a estratégia digital dos candidatos às eleições deste ano talvez não ronde prêmios de publicidade. Também não se deve esperar que o papel da internet seja tão impactante para a campanha como foi nos Estados Unidos em relação a um dos aspectos que se sobressaíram nas eleições norte-americanas: a arrecadação de dinheiro por meio de doações dos internautas (angariadas especialmente via e-mail marketing). "Por uma questão de cultura do brasileiro, não veremos volumes altos. Mesmo entre os usuários de internet, muitos não praticam o e-commerce", observa Patrícia Peck, sócia do escritório Patrícia Peck Pinheiro, focado em direito digital e segurança da informação.
Ainda que nesse sentido não haja perspectiva de grandes avanços, está claro que este será a primeira campanha eleitoral em que a internet - e em particular a mídia social - exigirá dos presidenciáveis uma atenção mais do que especial. O fato é que o tema da internet já tomou o noticiário geral da mídia e inclusive envolveu a substituição de um filme da campanha de 45 anos da Rede Globo. O M&M Online também acompanhará a evolução do processo eleitoral deste ano, o primeiro em que o Twitter terá peso importante como ferramenta de marketing para os partidos.
"O principal papel da internet será de trabalhar indecisos e de conquistar o público jovem. Será importante gerar aderência por meio das ferramentas digitais", analisa Patrícia. A advogada comenta que se sairá bem aquele que conseguir conquistar os formadores de opinião, os blogueiros e, claro, o público que ela chama de 3.0, ou melhor, a faixa entre 16 e 25 anos, que está constantemente interagindo.
Na visão de Patrícia, mesmo com o início da campanha na mídia de massa, o digital ainda terá muito a oferecer. "A internet será alimentada ainda mais. As opiniões a respeito da propaganda na TV vão aparecer no YouTube e nas redes sociais. A web perpetuará o que vai acontecer na TV e até poderá ajudar a produzir o que será mostrado depois nos programas da campanha eleitoral".
Essa influência vale para os debates que vão acontecer na televisão (a web também permite esse tipo de embate). "Na véspera, as discussões na internet vão gerar posicionamento. E durante o debate o candidato poderá medir se está se saindo bem", diz.
Reino Unido
A eleição geral britânica deste ano - cuja votação aconteceu na quinta-feira 6 - foi considerada a primeira da mídia social. É verdade que desta vez causaram burburinho os debates transmitidos pela TV (que não eram um hábito no Reino Unido). Mas eles também foram acompanhados pelos celulares. Além disso, os eleitores fizeram seus tweets e comentários no Facebook durante esses eventos, dando aos candidatos retornos instantâneos, entre eles dicas para melhorar a aparência.
Segundo o jornal The Guardian, após o terceiro debate foram computados 154.342 tweets relativos à discussão dos líderes na TV. Um estudo da Echo Research mostrou que a mídia social foi bastante usada pelo público entre 18 e 24 anos (42%). A consultoria informou ao diário inglês que cerca de metade da população buscou informações online sobre os candidatos e os partidos. Ao final, a vitória coube ao Partido Conservador, que conquistou a maioria dos assentos no parlamento. Durante o último debate, os conservadores disponibilizaram na home de seu site um sistema para mostrar comentários postados no Twitter.
Criatividade
Questionada se haveria chance de surgir algum case surpreendente nas eleições daqui, Patrícia Peck acredita que sim. "A gente não pode esquecer a criatividade do brasileiro e também sua adesão às redes sociais". Ela diz que é possível surgir uma peça criativa do próprio eleitor no YouTube. "A gente tem uma experiência grande de mídia social, mais do que muitos países. Somos grandes adeptos", reforça.
Patrícia lembra que o trabalho dos especialistas se estenderá para além do processo eleitoral. Isso porque a votação pode passar, mas o conteúdo continuará no ar, demandando atenção e inclusive investigação se for apontada alguma irregularidade nas ações digitais.
Para conhecer algumas regras para ações digitais nestas eleições, leia abaixo:
- A propaganda eleitoral na web está liberada a partir de 6 de julho. O que for "ato de vontade" não tem prazo de início - por exemplo, simpatizantes podem abrir espaço nas redes sociais para se manifestarem. Estão vetados anúncios pagos na internet. Sites de órgãos do governo ou entidades da administração pública não podem exibir propaganda
- Debates estão permitidos. A participação de candidatos nesses encontros não é considerada propaganda antecipada
- Existe direito de resposta na web. Sua solicitação tramitará com prioridade na Justiça Eleitoral
- E-mail marketing e SMS visando campanha eleitoral também estão autorizados. O receptor das mensagens poderá solicitar o fim do envio desse material. O prazo para isso é de 48h, sob pena de multa de R$ 100 por mensagem
- A boca de urna digital pode ficar no ar mesmo no dia da votação. Não há limite temporal para a veiculação de propaganda eleitoral gratuita na web
Fonte: http://www.proxxima.com.br/portal/noticia/A_eleicao_da_midia_social?origem=proxximaUpdate

terça-feira, 27 de julho de 2010

Cerveja Brahma - Nova Identidade Visual

No último dia 24 de julho, chegou aos principais PDVs a cerveja Brahma com uma nova embalagem vermelha, que vai se destacar nos principais pontos de venda do País. A mudança de cor é parte da estratégia do novo posicionamento da marca “O sabor de sua Brahma agora na cor da Brahma”, cujo foco é reforçar o sabor e a qualidade da cerveja.
Líder no mercado de São Paulo, o portfolio de Brahma conta uma série de latas temáticas e embalagens comemorativas pontuais, mas é a primeira vez na sua história que a marca passa por uma reformulação na sua linha de produção. Além das latas, as garrafas também trazem no rótulo a nova logomarca. (GC)

A Brahma acaba com o mistério em torno de sua lata e divulga, no próximo sábado (24), a segunda fase da campanha que reposiciona a cerveja no mercado. A nova embalagem, vermelha, é parte da estratégia que tem como slogan "O sabor de sua Brahma agora na cor da Brahma". Além da lata, o logotipo, reproduzido nas garrafas e em todo o material de comunicação, também foi modificado para reforçar o novo conceito.
Ao longo dos últimos três anos, a Brahma focou a comunicação nos valores do consumidor, no 'brahmeiro', e teve como auge desse posicionamento os comerciais transmitidos durante a Copa do Mundo, em que Dunga foi garoto-propaganda. Na nova fase, a ideia é focar no produto. "Com a campanha 'Brahmeiros' conseguimos reforçar os valores e nos aproximar ainda mais do consumidor da marca. A gente falou muito de quem é esse brahmeiro. Agora a gente vai falar do que ele gosta. É isso que entregamos com este novo conceito: o 'Brahmeiro' que conhecia sua cerveja de olhos fechados, também poderá identificá-la de olhos abertos", diz Sérgio Eleutério, gerente de comunicação de Brahma.
Atrelada à nova comunicação visual, a marca estreia também uma nova forma de se comunicar com seu público, com tom mais irreverente, já apresentado nos vídeos que disseminaram o teaser com a pergunta "Por que a lata da Brahma é branca?" pela internet. A página da cerveja no Youtube alcançou cerca de 400 mil visualizações em uma semana, de acordo com Eleutério.
O comercial "Perguntas", que revela a nova lata, começa com uma série de questionamentos curiosos e sem respostas: "Por que as mulheres escolhem tanto, se homem é tudo igual?" ou "Por que a conta sempre sobra para quem senta na ponta da mesa?". Até chegar a dois amigos num supermercado que também se questionam: "Se o caminhão, a embalagem e a geladeira da Brahma são vermelhos, por que a lata da Brahma é branca?". Neste momento, um terceiro personagem aparece e fala "Muda pra vermelho logo!". O vídeo finaliza com a revelação da nova embalagem.
É a primeira vez na sua história que a Brahma passa por uma reformulação na sua linha de produção. A nova marca foi desenvolvida pela Narita Design, e a campanha publicitária é da agência Africa.
O filme vai ao ar no sábado em emissoras de todo o país. O plano de mídia inclui também peças no PDV, anúncios e peças para web.
Propaganda:
http://www.youtube.com/watch?v=l6epCI6B_Jc
Fonte: Portal da Propaganda e Portal Exame.

Quanto o mundo perdeu com Pac-Man no Google?

A versão jogável de Pac-Man na home do Google levaram os internautas gastarem cerca de cinco milhões de horas jogando, diz um estudo feito no dia 25/05. Para quem ainda não sabe, o Google colocou uma versão jogável de Pac-Man na sua home page para celebrar o aniversário de 30 anos do game.
A empresa Rescue Time de Seattle, especializada em gerenciamento de tempo analisou os resultados de um estudo que mostra que as buscas foram significantemente atrasadas por causa do jogo.
Tipicamente, cada pessoa que entra no Google faz em torno de 22 buscas por dia, sendo que cada uma demora cerca de 11 segundos, diz a empresa.
Em um estudo realizado com 11.000 usuários nesse dia, mostrou que cada pessoa demorou mais 36 segundos por cada busca. Se calcularmos que o Google recebe 504 milhões de usuários todos os dias, isso equivale a 4.8 milhões de horas/homem, ou melhor, 550 anos/homem.
Durante dois dias, o Google substituiu o botão "Estou com sorte" por outro botão que dizia "Insert a coin" que, ao clicado, iniciava o game.
E o impacto da distração do game poderia ter sido muito maior se não fosse pelo botão. O presidente da Rescue Time - Tony Wirght escreveu nno blog de sua empresa "Eu estimo que 75% das pessoas que viram o logo não tinham idéia de que ele era jogável. O mundo deveria agradecer por isso", diz ele.
Se falarmos em dinheiro, levando em consideração que cada pessoa recebe cerca de US$ 25 por horas, o custo total do impacto foi de US$ 120 milhões perdidos correndo ou caçando Blinky, Pinky, Inky e Clyde (o nome dos fantasmas de Pac-Man), diz a Rescue Time.
Essa quantia seria suficiente para pagar os salários de todo mundo do Google (são 19.835 empregados) por 6 meses, incluindo o salário dos multibilionários Sergey Brin e Larry Page.
Fonte: http://www.muitolegal.net/2010/05/quanto-o-mundo-perdeu-com-pac-man-no.html#ixzz0tkf56PIi

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Torcer por torcer, eis a questão!


Os eventos desta semana me fizeram refletir um pouco mais sobre o mundo futebolístico e suas aplicações.
Acompanhando o desempenho dos dois principais times de futebol do Estado de Minas Gerais, acabei por fazer uma reflexão sobre a principal motivação que leva um torcedor a insistir em torcer para um clube que nunca (ou quase isto) lhe traz alegria.
Antes de começar minha reflexão, saibam que eu não torço para nenhum dos dois times o que me dá certa imparcialidade acerca das analises a serem feitas.
Nesta semana o Clube Atlético Mineiro (Galo) foi consagrado campeão mineiro de futebol. Hoje em plena quarta-feira ele acaba de ser desclassificado pelo Santos na Copa do Brasil enquanto o Cruzeiro passa mais uma etapa na Copa Libertadores da América vencendo o Nacional do Uruguai.
Já não é de hoje que fico de olho no comportamento dos torcedores do Galo. Eu sempre fiquei muito instigado em compreender porque tanto fanatismo acerca de um clube tão inexpressivo no cenário nacional e internacional. Em um momento Steven Levitt resolvi fazer um levantamento dos títulos obtidos por ambos clubes à partir de 1990. O que pretendia ao definir esta data era perceber como os grupos de influência são capazes de provocar decisões completamente irracionais quando o assunto é a escolha de um time à torçer.
O que quero dizer é simples: A geração que nasceu de 1929 à 1979 teve a oportunidade de vivenciar diversas conquistas por parte do Clube Atlético Mineiro.
Não bastassem as conquistas no inicio dos campeonatos, o principal rival do Galo era o America. Enquanto o Cruzeiro enfrentava sua crise existencial napolitana, o America se consagrava Deca-Campeão Mineiro e o restante dos títulos ficavam, praticamente todos, com o Galo.
Mediante este cenário, era de se esperar que as maiores torcidas travavam uma guerra verde e negra apazigua pelo branco.

De lá pra cá o Cruzeiro foi se consolidando como um grande clube de Minas Gerais e o cenário do futebol mineiro começou a mudar, o que culminaria em uma grande reviravolta na década de 90.
Pra quem nasceu à partir de 1980, o futebol mineiro já não era mais o mesmo e isto ficaria veemente quando este garoto(a) da era musical do pop rock estivesse próximo de completar uma década de existência.
Em 1990 os antigos torcedores do America já não tinham tanta força para perpetuar a prole do único e provavelmente insuperável Deca-Campeão mineiro. Enquanto o tradicional time mineiro via sua torcida envelhecer com o tempo, o Cruzeiro e Atlético acumulavam mais e mais seguidores.
Bem, até 1989 era factível que tivéssemos muitos torcedores de ambos os times, pois até então as disputas estaduais eram constantemente concentradas neste clássico futebolístico.
À partir daí é que a razão dá espaço à emoção e começamos a vivenciar uma verdadeira panacéia esportiva de uma massa fanática e com poucos motivos para tal. O fundamentalismo da bola passara a ter nome, sobrenome e a cacarejar alto.

Se você acha que este é um texto destinado a denegrir a imagem do Galo, engano seu. Antes de tirar suas conclusões fundamentalistas, vejamos o que dizem os números.
Fazendo uma breve retrospectiva de 1990 até 2010 percebemos claramente como as coisas mudaram nestas últimas décadas e como é difícil entender porque hoje, uma pessoa de 30 anos ainda insiste em sofrer por um clube que poucas alegrias lhe deu ao longo da vida.
Abaixo temos todos os títulos conquistados pelo Galo deste 1990.

Parece incrível, mas o time só conquistou 8 títulos em 21 anos. Considerando o fanatismo da torcida, é algo realmente surpreendente. Apesar de ser um clube tradicional, já não é de hoje que o Galo perdeu sua importância no terreiro. Pra quem nasceu em 1980, o clube não lhe proporcionou nada além de desgostos. Antes de analisar este desempenho com outros clubes mineiros menos expressivos, façamos o mesmo com o time rival:

Não há divida que a pouca representatividade internacional alcançada pelo futebol mineiro se dá em grande parte pelo desempenho da Raposa em campeonatos expressivos. Fora isto, agora fica fácil entender porque a torcida do clube cresceu tanto ao passo que outras torcidas, como a do America, vêm diminuindo proporcionalmente o numero de adeptos. A era do America passou e com ela uma nova geração de torcedores encontrou no Galo ou no Cruzeiro a chance de ser mais feliz nos fins de semana. Até onde reza a lenda, o futebol é entretenimento e não sofrimento. Seguindo o mesmo raciocínio, seria plausível pensar que a torcida do Galo vem tendo dificuldades em manter o mesmo volume da massa ao longo destas ultimas 3 décadas.
Se o raciocínio é lógico, a prática é antagônica à razão. É impressionante notar como os grupos de influência tem papel fundamental na perpetuação e manutenção da massa atleticana. O que antes era motivo de orgulho, agora se torna um fardo a ser carregado. A criança já nasce e recebe um uniforme de um time que no passado já fez jus ao apelido de glorioso mas que nos últimos 21 anos se equipara a clubes bem menos significativos. Veja agora o desempenho de um outro clube mineiro:

Ao analisarmos o desempenho do Ipatinga, podemos de imediato, tirar duas conclusões. O Ipatinga tem praticamente o mesmo numero de títulos do Galo. Fora isto, se analisarmos apenas os últimos 10 anos, o clube deu mais alegrias aos torcedores do que o Galo.
Então porque insistir em passar os fins de semana no vazio? Talvez esta seja a principal razão para afirmar categoricamente que futebol não se discute.
Christian Resende Lamos

Coisas de homens

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Investir em cultura é um bom negócio

A Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais é um instrumento que tem possibilitado a realização de importantes projetos culturais no Estado.
Por meio de seus mecanismos, a lei tem mediado a interlocução entre o empreendedor e o incentivador, aproximando produtores, artistas, investidores e público e contribuído para dinamizar e consolidar o mercado cultural em Minas Gerais.
Os projetos são analisados pela Comissão Técnica de Análise de Projetos (CTAP), que considera desde os critérios técnicos – pré-requisitos quanto ao empreendedor e enquadramento de seu projeto, viabilidade técnica e exeqüibilidade, detalhamento orçamentário, efeito multiplicador e benefício social – até o fato de possuírem caráter estritamente artístico-cultural e interesse público.
Empresas contribuintes do ICMS, que estejam em situação regular, podem patrocinar projetos culturais por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Empresas inscritas em Divida Ativa, até 31 de outubro de 2007, também podem ser patrocinadoras.
É muito fácil Investir em Cultura
O processo é muito simples, a maior parte das providências é tomada pelo responsável pelo projeto, a empresa patrocinadora só fica encarregada de preencher a Declaração de Incentivo-DI, documento que oficializa o patrocínio junto à Secretaria de Estado de Fazenda e que, depois de homologado, possibilita o repasse dos recursos para a conta bancária, específica, do projeto incentivado. Esse repasse pode ser parcelado em até 12 vezes.
Investir é lucro
A empresa patrocinadora pode deduzir 80% do valor total investido no projeto, na forma de desconto do imposto devido de ICMS, mês a mês. Os 20% restantes são repassados, sem dedução, a título de contrapartida.
O investimento é, acima de tudo, um compromisso com a sociedade. Ao incentivar um projeto cultural a empresa está escolhendo uma nova forma de se comunicar, de ampliar e agregar valor à sua marca, de contribuir para o desenvolvimento da comunidade na qual está inserida e, ainda, de reforçar o seu compromisso com a cultura e o bem estar social.
Escolha o projeto
O patrocinador pode escolher um ou mais projetos, a lista dos aprovados para captação de recursos em 2010 pode ser consultada. Para isso é só entrar em contato com a diretora da Lei de Incentivo, Sônia Valadares, por telefone (31)3269-1128 ou e-mail: leiestadual@cultura.mg.gov.br
Clique aqui e assista a um vídeo sobre a Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
(arquivo em .wmv, 6 mb)
Clique aqui e conheça melhor como funciona a Lei.
(arquivo em .pdf, 160 kb)
Agência Minas e Blog, acesse para mais notícias do Governo de Minas Gerais.
Acesse a Galeria de Fotos do Governo de Minas Gerais.
Acompanhe também no www.youtube.com/governodeminasgerais

Raridade Musical - Chico & Harpo

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Administrar o tempo é planejar a vida

Geralmente quem escreve sobre administração do tempo não o faz porque seja especialista na questão, mas, sim, porque quer aprender mais sobre o assunto. Pelo menos foi esse o meu caso. Vou relatar aqui algumas de minhas descobertas, como roteiro para a leitura do quarto texto.
1) Administrar o tempo não é uma questão de ficar contando os minutos dedicados a cada atividade: é uma questão de saber definir prioridades. Provavelmente (numa sociedade complexa como a nossa), NUNCA vamos ter tempo para fazer tudo o que precisamos e desejamos fazer. Saber administrar o tempo é ter clareza cristalina sobre o que, para nós, é mais prioritário, dentre as várias coisas que precisamos e desejamos fazer - e tomar providências para que essas coisas mais prioritárias sejam feitas, sabendo que as outras provavelmente nunca vão ser feitas (mas tudo bem: elas não são prioritárias).
2) Dentre as coisas que vamos listar como prioritárias, algumas estarão ali porque nos são importantes, outras porque são urgentes. Imagino que algo que não é NEM importante NEM urgente não estará na lista de ninguém. E também sei que na lista de todo mundo haverá coisas que são IMPORTANTES E URGENTES. Não resta a menor dúvida de que estas coisas devem ser feitas imediatamente, ou, pelo menos, na primeira oportunidade. Poucas pessoas questionarão isso. O problema surge com coisas que consideramos importantes, mas não urgentes, e com coisas que são urgentes, mas às quais não damos muita importância.
3) Digamos que você considere importante ficar mais tempo com sua família. Por outro lado, você tem que trabalhar x horas por dia. Se o seu trabalho é mais importante do que ficar com a sua família, o problema está resolvido: você trabalha, mesmo que isso prejudique a convivência familiar. Mas e se o trabalho não é mais importante para você do que a convivência familiar? Neste caso, provavelmente o trabalho é urgente, no sentido de que tem que ser feito, pois doutra forma você vai ser despedido (ou perder clientes, se for autônomo ou empresário) e vai ter dificuldades para manter sua família (embora, sem trabalho, provavelmente vai poder passar mais tempo com ela…). Aqui o conflito é entre o importante e o urgente - e é aí que a maior parte de nós se perde, e por uma razão muito simples: algumas das tarefas que temos que realizar não são selecionadas por nós, mas nos são impostas. Isto é: não somos donos de todo o nosso tempo. Não temos, em relação ao nosso tempo, toda a autonomia que gostaríamos de ter. Quando aceitamos um emprego, estamos, na realidade, nos comprometendo a ceder a outrem o nosso tempo (e, também, o nosso esforço, a nossa capacidade, o nosso conhecimento, etc.). Este é um problema real e de solução difícil: não somos donos de boa parte de nosso tempo.
4) Acontece, porém, que geralmente usamos mal o tempo que dedicamos ao trabalho (e, por isso, temos que fazer hora extra ou trazemos trabalho para casa), ou mesmo o tempo que passamos em casa. Usar mal QUER DIZER que muitas vezes usamos o nosso tempo para fazer o que não é nem importante nem urgente, mas apenas algo que sempre fizemos, pela força do hábito. Alguém me disse, quando eu era criança, que a gente nunca deveria abandonar a leitura de um livro, por pior que ele fosse. Que bobagem! Mas quanto tempo desperdicei terminando de ler coisa que de nada me serviu por causa desse conselho! Uma vez me peguei dizendo à minha família que não poderia fazer algo (não me lembro o quê) domingo de manhã porque precisava ler os jornais. Eu lia, religiosamente, a Folha e o Estado aos domingos de manhã (sinto muito, há tempo que não freqüento escola dominical). Lia por hábito. Achava que um professor tem que se manter informado. Mas quando disse que "precisava" ler os jornais me dei conta de que realmente não precisava lê-los. O que é de pior que poderia me acontecer se eu não lesse os jornais, me perguntei. NADA, foi a resposta que tive honestamente que dar. Se houver algo importante nos jornais provavelmente fico sabendo no noticiário da TV, ou na VEJA. Mas daí me perguntei: e preciso ler a VEJA todas as semanas? Resposta: não. Existe algo que eu prefiro ler/fazer naquelas manhãs de domingo que ganhei? Claro, muitas coisas - PARA AS QUAIS EU ANTES NÃO TINHA TEMPO. Ganhei as horas dos jornais, ganhei as horas da VEJA, fui ganhando uma horinha aqui outra ali, para as coisas que eu realmente queria fazer há muito tempo e não achava tempo…
5) Administrar o tempo é ganhar autonomia sobre a sua vida, não é ficar escravo do relógio. É uma batalha constante, que tem que ser ganha todo dia. Se você quer ter a autonomia de decidir passar mais tempo com a família, ou sem fazer nada, você tem que ganhar esse tempo deixando de fazer outras coisas que são menos importantes para você. Em última instância pode ser que você até tenha que, eventualmente, arrumar um outro emprego ou uma outra ocupação.
6) O tempo é distribuído entre as pessoas de forma bem mais democrática que muitos dos outros recursos de que nós dependemos (como, por exemplo, a inteligência). Todos os dias cada um de nós recebe exatamente 24 horas (a menos que seja o último dia de nossas vidas): nem mais, nem menos. Rico não recebe mais do que pobre, professor universitário não recebe mais do que analfabeto, executivo não recebe mais do que operário. Entretanto, apesar desse igualitarismo, uns conseguem realizar uma grande quantidade de coisas num dia - outros, ao final do dia, têm o sentimento de que o dia acabou e não fizeram nada. A diferença é que os primeiros percebem que o tempo, apesar de democraticamente distribuído, é um recurso altamente perecível. Um dia perdido hoje (perdido no sentido de que não realizei nele o que precisaria ou desejaria realizar) não é recuperado depois: é perdido para sempre.
7) Há os que afirmam, hoje, que o recurso mais escasso na nossa sociedade não é dinheiro, não são matérias primas, não é energia, não é nem mesmo inteligência: é tempo. Mas tempo se ganha, ou se faz, deixando de fazer coisas que não são nem importantes nem urgentes e sabendo priorizar aquelas que são importantes e/ou urgentes.
8) Quem tem tempo não é quem não faz nada: é quem consegue administrar o tempo que tem de modo a poder fazer aquilo que quer.
9) Por outro lado, ser produtivo não é equivalente a estar ocupado. Há muitas pessoas que estão o tempo todo ocupadas exatamente porque são improdutivas - não sabem onde concentrar seus esforços e, por isso, ciscam aqui, ciscam ali, mas nunca produzem nada. Ser produtivo é, em primeiro lugar, saber administrar o tempo, ter sentido de direção, saber aonde se vai.
10) Administrar o tempo, em última instância, é planejar estrategicamente a nossa vida. Para isso, precisamos, em primeiro lugar, saber aonde queremos chegar (definição de objetivos). Onde quero estar, o que quero ser, daqui a 5, 10, 25, 50 anos? O segundo passo é começar a estrategiar: transformar objetivos em metas (com prazos e quantificações) e decidir, em linhas gerais, como as metas serão alcançadas. O terceiro passo é criar planos táticos: explorar as alternativas específicas disponíveis para se chegar aonde queremos chegar, escolher fontes de financiamento (emprego, em geral, é fonte de financiamento), etc. Em quarto lugar, fazer o que tem que ser feito. Durante todo o processo, precisamos estar constantemente avaliando os meios que estamos usando, para verificar se estão nos levando mais perto de onde queremos vamos querer estar ao final do processo. Se não, troquemos de meios (procuremos outro emprego, por exemplo).
11) Mas tudo começa com uma verdade tão simples que parece uma platitude: se você não sabe aonde quer chegar, provavelmente nunca vai chegar lá - por mais tempo que tenha.
12) Quando o nosso tempo termina, acaba a nossa vida. Não há maneira de obter mais. Por isso, tempo é vida. Quem administra o tempo ganha vida, mesmo vivendo o mesmo tempo. Prolongar a duração de nossa vida não é algo sobre o qual tenhamos muito controle. Aumentar a nossa vida ganhando tempo dentro da duração que ela tem é algo, porém, que está ao alcance de todos. Basta um pouco de esforço e determinação.
Eduardo O C Chaves
Este artigo é resumo, feito em 1998, de um livreto, Administração do Tempo, que escrevi em 1992.

Vídeo da nossa Amazonas transmitido nos EUA


Este vídeo, bastante conhecido, até que é bem comportado perto de outros.Repasso mais uma vez, na esperança de que o milagre da internet faça com que cheque às consciências dos ínscios, incrédulos e até mesmo dos calhordas, públicos ou privados, interessados na partilha.

Triste é saber que nossos índios e nossa floresta travestem-se na, acepção dos interesses internacionais, em pontas de lança, ou como queiram, em pretextos farsantes para a dominação da Amazônia, cada vez mais evidente.Pior do que tudo: com beneplácito dos poderes desta pobre república de inconseqüentes, perdulários ou vendilhões.

Roraima, esquecida, retalhada e traída com o respaldo dos tribunais e de suspeitíssimos intelectuais brasileiros, é apenas um verbete no noticiário e na geografia ideológica. E, parafraseando Drummond, como dói...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Inovadores - Conheça projetos e conceitos de celulares futurísticos

Se há 15 anos eles eram pesados, desproporcionais, muitas vezes comparados a tijolos; hoje, após muitas alterações e investimentos tecnológicos, os celulares são o sonho de consumo de muita gente. Atualmente, os aparelhos conquistam cada vez mais o mercado e desempenham mais do que a simples função comunicacional. Grandes empresas apostam que celulares inovadores são o futuro da comunicação portátil. Confira a seleção ONNE com alguns projetos e conceitos que poderão fazer parte desse universo.
Celular serpente
Criado pela Product Visionaires, o celular serpente realmente “se enrola” no braço do usuário. Com um projeto de aparelho como esse, perder o celular vai ser coisa do passado.

Kyocera Kinetic OLED
Talvez um dos mais estranhos, esse aparelho vem equipado com tela widescreen OLED. Uma curiosidade é o teclado físico que simplesmente desaparece quando não está sendo mais utilizado.

Nokia Morph
O conceito criado pela Nokia em 2008 é feito de material transparente e muito flexível. É equipado com dispositivo de limpeza automática, consegue alterar a forma e vem com nano sensores.

Celular Transformer
O celular que vira robô é um conceito projetado pela Parkoz Hardware. O aparelho parece comum, mas ao ser acionado, se transforma em um pequeno robô como os do filme Transformers.

Celular de Vidro
Aparelhos com tela LCD transparentes são mais comuns, mas esse projeto desenvolvido pela Yanko Design com interface totalmente de vidro é, no mínimo, inusitado.

Porta Sabonetes
Esse curioso protótipo foi apresentado na CEATEC 2009, maior feira tecnológica do Japão. O celular da Fujitsu apresenta formato de um porta sabonetes e permite, com um toque, mudar a tela, player de mídia e navegador.

Multifuncional
Nesse aparelho observa-se o real conceito de multitarefas. O projeto desenvolvido por Hideo Kanbara oferece controle para games, impressora de fotos e um projetor de imagens.
Fonte: http://msn.onne.com.br/tecnologia/materia/13405/inovadores

iWatch - aqui está um iPod para o seu pulso quer experimentar?


Com design de um estúdio italiano, o iWatch é feito em alumínio, tem tela de LCD colorida, 16GB de armazenamento e pode se conectar ao seu iPhone ou iPad por Wi-Fi e Bluetooth - assim ele pode até atender as suas chamadas. Além disso, a tela pode exibir informaçoes dos seus feeds favoritos, fotos e inclusive a previsao do tempo, mas se você preferir, ele pode também projetar vídeos e imagens na parede mais próxima, pois possui um pequeno projetor embutido. Um bom acessório para os seus gadgets da Apple.
Fonte:http://www.bluebus.com.br/show/1/96479/iwatch_aqui_esta_um_ipod_para_o_seu_pulso_quer_experimentar

terça-feira, 20 de julho de 2010

Quanto custa o meu design? Manual do Freela

Livro ensina gestão financeira a freelas e pequenas empresas.

Gestão financeira para freelancers, de André Beltrão, editora 2AB.
O livro de André Beltrão é leitura interessante para o profissional freela que já é uma empresa e precisa, além de criar, saber administrar um negócio.
Ele que faz o negócio ir adiante, o empreendedor, sozinho, que é o chefe, o melhor empregado e o administrador.
André Beltrão é designer e proprietário do Studio Creamcrackers, no Rio de Janeiro e desenvolveu o livro a partir do workshop que apresenta, de onde aproveitou as discussões sobre o valor e o custo do trabalho do designer e do freela em geral.
O manual explica em linguagem simples de entender o que é uma atividade comercial e passa por despesa, lucro, receita e a noção de valor. Ensina a alocar os diversos custos fixos e também variáveis de cada projeto, a calcular juros para parcelamentos, a montar uma proposta de serviço e várias outras coisas que um freela ou um pequeno escritório de design precisa fazer na área de administração, fora de sua competência original. Recebemos do André Beltrão um trecho generoso do livro para reproduzir aqui. Segue o texto dele:
“Sem você, freelancer, a empresa Você Ltda.. não existiria, já que você é quem faz tudo. Considerando que você é quem manda na Você Ltda.., é natural que estabeleça não somente as estratégias, metas, planos, mas que também determine as questões administrativas do dia-a-dia da empresa.
É você quem vai decidir se a empresa será instalada em sua casa, na casa de seus pais, ou se é melhor alugar uma sala comercial em parceria com outros amigos-empresa.
É você quem vai decidir que espécie de recursos de telefonia precisará, a infraestrutura do escritório, que materiais vai manter em estoque e que salário vai pagar a si mesmo.
Essa capacidade de visualizar-se como o designer da Você Ltda. traz muitas vantagens e torna bem mais prática a sua organização. Mais profissional, com certeza.
Visualizar-se como pessoa (não só como designer) preserva sua individualidade e permite planejar sua vida pessoal.
Visualizar-se como empresa dá uma imagem mais profissional e cria valor aos olhos dos seus clientes e permite planejar, medir e controlar com muito mais eficácia.
O livro traz questões e dicas específicas para você e para Você Ltda..
Dica 1: Organização do dinheiro
Você precisa saber quanto gostaria de ter como salário. Esse valor deve ser maior do que o que você receberia se estivesse empregado em uma empresa, pois você não terá benefícios empregatícios e ainda assumirá vários riscos, como o de ficar sem trabalho.
Suponha, por exemplo, que você é recém-formado e sabe que seus colegas recém-formados recebem R$1.500 por mês. Pode ser que você estabeleça um salário de R$2.000 ou de R$2.500, por exemplo.
Essa será sua primeira meta de controle. As metas precisam ser quantificáveis e mensuráveis em um tempo determinado, assim você pode, por exemplo, estabelecer a meta de conseguir esse salário em no máximo um ano. Caso você esteja estudando ainda, recomendo dividir esse salário proporcionalmente, assim estabelecendo uma meta alcançável.
Para uma carga horária de quatro horas, por exemplo, considere a metade do salário desejado.
Com esse salário você pagará suas despesas pessoais, como qualquer mortal.
Você Ltda. saberá que precisa pagar a você aquele salário. E Você Ltda. terá outras despesas também, e as receitas dos trabalhos que você fizer.
Num dia determinado, Você Ltda. vai depositar o salário na sua conta (sugiro que você receba no fim do mês, já explico a razão).
Isso mesmo, serão duas contas de banco: uma para Você Ltda. e outra para você. A conta de freela profissional você vai usar para receber e pagar as contas do escritório. Se houver lucro, o dinheiro que sobrar ficará na conta da empresa para compensar eventuais prejuízos dos outros meses, e para garantir o seu salário futuro.
Se houver prejuízo, de cara a despesa que Você Ltda. pode reduzir para equilibrar as contas é o seu salário, por isto ele é uma meta. Em função dele, mais adiante você verá que Você Ltda. terá uma meta de faturamento.
Dica 2: Organização profissional do tempo como meta
Seu tempo é um loteamento de horas úteis para serem utilizadas no desenvolvimento do trabalho. É comum que os freelancers trabalhem noite adentro, nos fins de semana, em frenesis vertiginoso de trabalhos que se alternam com períodos de grande calmaria e aflição (medo de que não surjam outros trabalhos).
É importante reduzir essas diferenças para sua sobrevivência psicológica. Conheço pessoas que vivem assim nessa alternância há anos e que são visivelmente inseguras e insatisfeitas. Muitos acabam frustrados, fazem concursos públicos ou uma nova faculdade.
Percebi que muitas vezes os momentos de calmaria acontecem porque você fica tão totalmente absorvido pelo trabalho nos momentos de correria, que não consegue prospectar novos trabalhos.
Então a correria passa e você se vê de repente sem nada para fazer. Rapidamente consome o lucro daquele período. E freneticamente busca novos trabalhos. Então os trabalhos novos aparecem, em bando, e você entra na fase vertiginosa…
Para planejar o tempo
1. Se você estivesse trabalhando em uma empresa, teria um horário a cumprir. Com as suas horas trabalhadas, e com as horas dos seus colegas, a empresa geraria recursos para funcionar.
Por que você não tenta fazer o mesmo? Estabeleça como meta trabalhar oito ou nove horas por dia, no máximo. Se você já tem suas noites tomadas pelo trabalho será mais difícil mudar, mas, acredite,: é essencial conseguir.
Procure reeducar-se quanto a isto, e educar seus clientes. Você precisa estar à frente do seu negócio, você é o gerente! Aprenda a dizer não, e a negociar prazos factíveis.
2- Você Ltda. deve estabelecer um horário de funcionamento. Por exemplo, das 9h às 19h, horário comercial, 1 hora fechado para almoço. E no horário estabelecido, você precisa estar lá, senão a empresa fica vazia.
Depois você está liberado para viver sua vida, essa é a meta. Um horário de funcionamento é algo excelente para seus clientes: eles sabem que poderão contar contigo naquele horário, percebem mais organização e solidez.
É algo excelente para seus fornecedores também, eles passam a respeitar seus horários (chega de telefonemas da gráfica no meio da noite!).
Se você ainda é estudante, seu horário de trabalho pode ser equivalente ao que você precisaria cumprir em um estágio, quatro ou seis horas. Nesse caso, sua meta de salário deverá ser proporcional à carga horária.
Os telefones são ótimos aliados para essa organização do horário: se possível tenha uma linha telefônica só para Você Ltda., e uma secretária eletrônica conectada a ela. Após o expediente, você não atende mais aquele telefone. O mesmo vale para o celular, você pode ter um celular pessoal e outro para Você Ltda., que pode ser desligado após o expediente.
Você pode reservar uma hora do dia, ou mesmo em deter- minados dias da semana, para prospectar novos trabalhos. Assim o fluxo tenderá a ser mais constante.”

Este foi um trecho do livro de André Beltrão. Pode ser um bom presente para alguém que você conhece.

Feliz dia do amigo!

O homem que tem muitos amigos sai perdendo; mas há amigo mais chegado do que um irmão.Provérbios 18:24



Amigos íntimos espirituais - o tipo que pode se aproximar e nos “checar” quando precisamos, que nos anima quando estamos “pra baixo”, que comemora conosco quando somos bem sucedidos - são muito raros! Tantas pessoas são solitárias; estão sedentas de algo ou de alguém que nunca tiveram. Nossa cultura ocidental moderna tem uma tendência de ter conhecidos e colegas, ao invés de amigos e companheiros. Quando as coisas não vão bem, ou não temos nada a oferecer, colegas vão embora, desaparecem.No entanto, há amigos verdadeiros, cujo compromisso e dedicação são mais profundos até mesmo do que o da família carnal. Como sei disto? Deus prometeu! Eu já vi! Minha família tem tido esta bênção! Então, ouçamos o pedido daquele tipo de amigo feito por outras pessoas, e ao atendê-lo, pode ser que acharemos aquele tipo de amigo para nós.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Eleito por 'notáveis', logo da Copa 2014 gera polêmica entre leigos e especialistas

Assim como a escalação de Dunga, o logo da Copa de 2014, que será sediada no Brasil, já nasceu polêmico. Lançado oficialmente em evento realizado na África do Sul na última quinta-feira (8), o desenho tem levantado dúvidas em relação às suas referências e aos critérios de escolha, e virou piada instantânea no Twitter, onde se espalhou a comparação da marca com a silhueta do líder espírita Chico Xavier.
Logo oficial foi apresentado em evento realizado na África do Sul


Internautas comparam o desenho ao retrato de Chico Xavier


Verde, amarelo e vermelho, o logo criado pela agência Africa foi apresentado como uma representação estilizada da taça da Copa do Mundo, encoberta por três mãos que se entrelaçam. A escolha coube a uma equipe de “notáveis”, formada por Ivete Sangalo, Gisele Bündchen, Paulo Coelho, Hans Donner e Oscar Niemeyer, além do presidente da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa (COL), Ricardo Teixeira, e do secretário da Fifa, Jérome Valcke.
No vídeo exibido na cerimônia de lançamento, o presidente da CBF e do COL afirmou que o logo “prepara para o Mundial”. “Ao olhar para ele, ninguém vai imaginar outra coisa que não seja a Copa do Mundo no Brasil.”
Outras seis imagens fizeram parte da votação, todas sugeridas por agências de publicidade. A campeã comemora no Facebook: “A agência Africa está em festa. O logo da Copa do Mundo de 2014, q vai acontecer no Brasil, foi criada por nós. Demais. [sic]”.
Patrocinadora oficial do evento, a Adidas confeccionou mais de mil camisetas com a marca estampada, que serão colocadas à venda em sites e lojas.
Designers foram excluídos pela Fifa
A Associação dos Designers Gráficos (ADG), que a princípio faria parte da seleção, publicou em seu site nota em que declara ter sido excluída pela Fifa do processo – “ADG aguarda esclarecimentos da Fifa sobre a marca da Copa 2014”.
Professora do curso de Design da FAU-USP, Priscila Farias conta que quando viu o logo pela primeira vez achou que se tratava de uma brincadeira. Para ela, a ideia de utilizar formas que lembram mãos não é ruim. “Mas as formas estão terrivelmente mal resolvidas, e isso faz com que a figura, como um todo, pareça fraca, transmitindo a sensação de um desenho improvisado e pouco profissional, um tanto infantil e ingênuo, ao mesmo tempo sem a graça de um desenho de criança, ou a espontaneidade de algo genuinamente naif”, diz.
Em sua análise, ela revela: “Uma coisa que me incomoda especialmente é a absoluta falta de controle dos espaços brancos internos. Os números que compõem o ano ficam a meio caminho, entre um tratamento geométrico ou orgânico, e o 2 é tão mal resolvido que parece um Z. Na redução, o 4 fica muito similar ao A de ‘Brasil’, e, no lugar de 2014, lemos ‘ZOIA’.”
Priscila ainda destaca que as letras da palavra Brasil misturam caixas alta e baixa sem critério aparente, fugindo à norma culta (a letra A aparece em caixa alta no meio da palavra, e o L fica entre maiúscula e minúscula). “Mesmo assim, com uma rigidez que não é a das escritas populares – se é que a intenção era simular uma escrita popular ou vernacular –, sugerindo que o design foi resolvido por alguém que não entende muito de tipografia”, observa.
Taça e Jabulani: referências negativas?
Também controversa, a primeira impressão do designer Muti Randolph ao ver o desenho – compartilhada por outros artistas gráficos, como Alexandre Wollner – foi de uma mão levada ao rosto “num gesto de tristeza e vergonha”. “Por perder a Copa de novo em casa?”Randolph diz, que numa rápida reflexão, o logo pode remeter à ideia de “todo mundo metendo a mão na Copa”. “Temo que tenham feito uma marca não muito bem desenhada, mas apropriada a esta interpretação: se tomarmos por medida a falta de transparência e o resultado deste processo, devemos temer por todos os outros desta Copa, da formação da comissão técnica à construção e reforma dos estádios”, considera.
O designer questiona, ainda, o uso da cor vermelha – “Seria influência africana?”. Sobre a fonte de inspiração da marca, Randolph denomina o atual troféu Fifa como “uma aberração grotesca dos anos 70 que substituiu a clássica e linda art déco Jules Rimet”.
Ele recorda que, conquistado definitivamente pelo Brasil em 1970, o troféu foi roubado e nunca mais encontrado (cogita-se que tenha sido derretido). “Se o Brasil ganhar o hexa, alguém bem poderia repetir o feito e transformar as figuras disformes (que já parecem derreter) em barras de ouro. Estariam fazendo um favor à estética”, alfineta.
Já o artista plástico Marcius Galan recorre à Jabulani para traçar seu raciocínio. “Acabamos de passar por uma Copa onde a bola, um objeto com função determinante para o bom andamento dos jogos, era ruim. Isso foi notado nos primeiros treinos e mesmo assim, como já haviam sido fechados os contratos, os jogadores tiveram que se calar.”
Para ele, este é apenas um exemplo “de como o que está em jogo não é o jogo”. “Então eu não esperaria o logo da Copa no Brasil nascendo de uma pesquisa séria. Se é melhor para a campanha que a Gisele eleja o melhor logo, esse será o melhor e ponto. O resto é uma questão de gosto”, constata Galan.
“E, falando de gosto, acho até bonitinho, meio ingênuo, meio retrô. Poderia ter sido muito pior.”
Fonte: http://copadomundo.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/07/13/eleito-por-notaveis-logo-da-copa-2014-levanta-polemica-entre-leigos-e-especialistas.jhtm

Lei Photoshop

Projeto do deputado Wladimir Costa obriga que anúncios com imagens manipuladas por computador informem alteração.

A Câmara dos Deputados confirma a tramitação do Projeto de Lei 6853/10, de autoria do deputado Wladimir Costa (PMDB-PA), que torna obrigatória, nas peças publicitárias, a informação sobre manipulação de imagens. A já apelidada pelo mercado de “Lei do Photoshop” obrigaria os anúncios com fotos modificadas a apresentarem a mensagem: “Atenção: imagem retocada para alterar a aparência física da pessoa retratada”.
De acordo com a proposta, quem descumprir a lei – no caso, os responsáveis pelo anúncio ou pelo veículo de comunicação – será punido com advertência, obrigatoriedade de esclarecimento e multas que variam de R$ 1,5 mil a R$ 50 mil na primeira infração, com o valor sendo dobrado em caso de reincidência. Os órgãos responsáveis pela aplicação das sanções serão definidos pelo Poder Executivo.
Segundo o comunicado, a intenção do deputado é “acabar com a idealização do corpo humano pela publicidade e com a difusão da ideia de que as modelos e os modelos retratados são perfeitos”.
Pelo Twitter, alguns publicitários já começam a mostrar sua indignação com bom humor. “A lei do Photoshop vale só para a propaganda? Vale a lei do Botox? E a lei cabelo acajú em Brasilia?”, comenta Marcello Serpa, sócio e diretor geral de criação da AlmapBBDO, replicado instantaneamente por Mentor Muniz Neto, sócio e diretor de criação da Bullet: “quero saber se a lei vale pra peito de silicone”
Fonte: http://www.thalisvalle.com/lei-photoshop

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Bichinho de estimação...













Marcas são esculturas de significado

Profissionais de marketing são gerentes de significado, trabalhando com esculturas de significado que naturalmente os consumidores estão aptos a produzir
Em que consiste, na sua essência, a função do profissional de marketing? Se você repetir essa pergunta - como eu já fiz - para diversos executivos que atuam na área, provavelmente vai encontrar respostas bastante divergentes. Na literatura acadêmica as respostas também são múltiplas e, não raramente, geram mais confusão do que explicam. Mas uma pergunta desta importância não pode ficar sem uma resposta clara. Para encurtar a história, decidi investigar essa questão.
A proposta mais interessante que encontrei foi, para minha surpresa, a de um antropólogo, o americano Grant McCracken. Ele sugere – absolutamente não de forma inédita, mas de modo bastante assertivo – que profissionais de marketing são, em essência, “gerentes de significado”. Crescimento de market share, resultados financeiros positivos... o sucesso deste executivo é sempre diretamente ligado à eficácia com que ele constrói significado para marcas.
E então McCracken acrescenta que significados não são criados do nada, eles têm sua origem na cultura: o conjunto de crenças, valores, comportamentos e instituições que organizam a vida em sociedade. É nesta preciosa fonte que bebem os profissionais de marketing, buscando significados que são então gerenciados para agregar valor a um determinado produto ou serviço, construir marcas e retornar posteriormente para a vida do consumidor.
Faz sentido para você? Para mim fez. Tanto que continuei navegando nos mares da antropologia e constatei que diversos autores escreveram sobre as operações mentais que pessoas, vivendo em sociedade, naturalmente fazem para atribuir significados, e portanto valor, a coisas ou objetos (ou, se você preferir, produtos). Sempre comparando os resultados desta investigação com o que efetivamente acontece no universo das marcas, comecei a catalogar essas diferentes, e “ancestrais”, operações mentais e finalmente as organizei em 12 tipos.
Claro, não pretendo que esta lista seja exaustiva e definitiva. Espero sim que ela seja fonte de inspiração. Pois acredito que é da profunda compreensão das motivações envolvidas nestas “naturais esculturas de significado humanas” que nasce o talentoso profissional de marketing. Note bem que em cada uma destas “esculturas” o tangível não muda, ou pelo menos, não necessariamente. O que é esculpido e modelado são os significados atribuídos à coisa material:
1. De “coisa” para... “Amuleto”
Operação mental em que é atribuído um “poder mágico” a determinado objeto. Exemplo ouvido recentemente de um jovem: “nossa, com este tênis parece que sou capaz até de voar...”
2. De “coisa” para... “Ingresso”
Objeto cuja posse culturalmente passa a implicar, ou ao menos facilitar, a aceitação em um desejado grupo social, mesmo que não formalmente constituído. Exemplo: ser assinante de determinada revista contribui para que o consumidor seja percebido como um “intelectual”.
3. De “coisa” para...“Personagem”
Operação mental em que o objeto ganha significado e valor ao passar a fazer parte do enredo da vida da pessoa, como um personagem. Exemplo: o cartão de crédito que esteve comigo em todas as fases da minha vida.
4. De “coisa” para...“Caça”
Operação em que significado e valor são atribuídos ao objeto em razão de características do próprio processo de busca e aquisição. Exemplo atual: “itens de coleção, quando até uma simples figurinha ganha um valor inestimável”.
5. De “coisa” para...“Ponte”
O objeto ganha significado quando culturalmente se torna uma ponte para aproximar pessoas e facilitar a interação social. Esta ponte pode ser “física”, quando, por exemplo, a coisa se torna um presente, ou “emocional”, quando a ponte surge de um tema de interesse comum que o objeto desperta. Exemplo: uma camiseta com ilustrações inspiradas em um filme ou programa de TV.
6. De “coisa” para...“Autêntico”
Normalmente, operação mental que acontece no vetor temporal: objeto ganha significado ao se tornar um representante fiel de iniciativa ou momento valorizado do passado. Exemplo pessoal: o “baleiro” que orgulhosamente exibo na minha sala.
7. De “coisa” para...“Exótico”
Operação mental que navega no vetor espacial: objeto ganha valor quando passa a representar outras culturas ou pontos de vista. Exemplo: um vaso com motivos africanos.
8. De “coisa” para... “Troféu”
O que se torna escasso ou limitado, inclusive por meio do preço, ganha significado ao delimitar territórios sociais. Exemplos proliferam no mercado de luxo.
9. De “coisa” para...“Saber”
Objeto que também passa a delimitar territórios sociais, só que principalmente em função do conhecimento demandado para sua utilização e fruição. Exemplo obrigatório: uma garrafa de vinho.
10. De “coisa” para...“Bandeira”
Objeto que se torna símbolo de um desejo humano maior, como liberdade, amor, mudança ou a pátria. Exemplo antológico: uma motocicleta Harley-Davidson.
11. De “coisa” para...“Arte”
Objeto que passa a ser descrito como exemplo da inventividade humana e da nossa capacidade de transcender o meramente biológico. Exemplos abundam na gastronomia: “isto não é comida apenas, são pepitas de chocolate trufado”.
12. De “coisa” para...“Sagrado”
Objeto cujo significado mais evidente é transferido de outra pessoa, não raramente uma celebridade, que detinha a posse anterior da coisa ou que se envolveu na sua produção e consumo. Exemplo: o “perfume de Antonio Banderas”.
Em resumo: profissionais de marketing são gerentes de significado, trabalhando com esculturas de significado que naturalmente os consumidores estão aptos a produzir. Em certo sentido, nós não inventamos nada. Construímos significado quando gerenciamos eficazmente – estimulando e compartilhando com consumidores - um processo que é fundamentalmente humano.
Fernando Jucá (Diretor Associado do Grupo Troiano de Branding)
Fonte: Mundo do Marketing (www.mundodomarketing.com.br)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A tequinologia do abraço por um matuto mineiro

O matuto falava tão calmamente, que parecia medir, analisar e meditar sobre cada palavra que dizia...
- É... das invenção dos homi, a que mais tem sintido é o abraço. O abraço num tem jeito di um só aproveitá! Tudo quanto é gente, no abraço, participa uma beradinha....
Quandu ocê tá danado de sodade, o abraço de arguém ti alivia.. Quandu ocê tá cum muita reiva, vem um, te abraça e ocê fica até sem graça de continuá cum reiva..... Si ocê tá feliz e abraça arguém, esse arguém pega um poquim da sua alegria... Si arguém tá duente, quandu ocê abraça ele, ele começa a miorá, i ocê miora junto tamém...
Muita gente importante e letrado já tentô dá um jeito de sabê purquê qui é, qui o abraço tem tanta tequilonogia, mas ninguém inda discubriu... Mas, iêu sei! Foi um ispirto bão de Deus qui mi contô..... Iêu vô contá procêis u qui foi quel mi falô: O abraço é bão pur causa do Coração...
Quandu ocê abraça arguém, fais massarge no coração!... I o coração do ôtro é massargiado tamém! Mas num é só isso, não... Aqui tá a chave do maió segredo de tudo:
É qui, quandu nois abraça arguém, nóis fica cum dois coração no peito!...

INTONCE...
UM ABRAÇU PRÔ CÊ!!!!

Quanta imaginação...